Primeiro dia na Cidade Maravilhosa
Se passou um dia.
Um dia turbulento, muito difícil de viver.
A despedida doeu, e ainda dói lembrar. Assim como doeram as despedidas de ontem.
Cheguei atordoado, rindo e chorando, num turbilhão.
Tinha trabalho a ser feito. Foco.
Num minuto, passei a não sentir. Esqueci a sensação de incompletude, que deu lugar à cautela e ao senso de urgência.
Fui à universidade com um ônibus cujo itinerário passava por Marambaia. Passava por Canoas. Passava por Taquara. Na hora, nem senti. Agora, relembrando, dói.
A cidade em si parece legal. O povo, nem tanto. Mas eu estive tão cansado, o dia inteiro, tão esgotado, que não interagi com muitas pessoas.
Deu pra perceber que aqui tudo se ganha no grito. Preciso lembrar de não ser tão quieto e fazer meu marketing pessoal valer. Clamar meus direitos. Não baixar a cabeça, e não dever pra ninguém. Até porque, dever pra carioca...
Mas essas são apenas as primeiras impressões. Apenas lapsos de uma memória fragmentada por uma oscilação entre foco no dever, e o desespero de não ter ninguém por perto.
Aliás, tem gente por perto. Muita gente. E muita gente mais gente que a gente que eu via no sul.
Mas ninguém conhecido.
E, atualmente, nem eu.
Um dia turbulento, muito difícil de viver.
A despedida doeu, e ainda dói lembrar. Assim como doeram as despedidas de ontem.
Cheguei atordoado, rindo e chorando, num turbilhão.
Tinha trabalho a ser feito. Foco.
Num minuto, passei a não sentir. Esqueci a sensação de incompletude, que deu lugar à cautela e ao senso de urgência.
Fui à universidade com um ônibus cujo itinerário passava por Marambaia. Passava por Canoas. Passava por Taquara. Na hora, nem senti. Agora, relembrando, dói.
A cidade em si parece legal. O povo, nem tanto. Mas eu estive tão cansado, o dia inteiro, tão esgotado, que não interagi com muitas pessoas.
Deu pra perceber que aqui tudo se ganha no grito. Preciso lembrar de não ser tão quieto e fazer meu marketing pessoal valer. Clamar meus direitos. Não baixar a cabeça, e não dever pra ninguém. Até porque, dever pra carioca...
Mas essas são apenas as primeiras impressões. Apenas lapsos de uma memória fragmentada por uma oscilação entre foco no dever, e o desespero de não ter ninguém por perto.
Aliás, tem gente por perto. Muita gente. E muita gente mais gente que a gente que eu via no sul.
Mas ninguém conhecido.
E, atualmente, nem eu.
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