Postagens

Mostrando postagens de outubro, 2009

O desafio de conviver com a diferença.

Diferença: qualidade do que é diferente, desigualdade, desavença, disputa, excesso de um valor sobre outro, resultado da subtração. (Disponível no Wiktionary)
Se tomarmos as diferenças por desavenças ou disputas, conviver com as diferenças é um desafio excessivo. Tomemos, então, o lado positivo: qualidade do que é diferente. A palavra qualidade já é suficiente para vermos que é algo necessário. Diferenças são uma das bases do mundo.
Por que encarar como um desafio conviver com a diferença? Desafio maior seria se ela não existisse:
Pense num mundo onde todos são iguais. Todos iriam fazer exatamente as mesmas coisas ao mesmo tempo, não existiriam relacionamentos, porque não é preciso haver interação se o alvo é uma cópia exata, não existiria arte, porque a arte é uma expressão do quão diferente as pessoas podem ser, não existiria felicidade, apenas a indiferença, e, pior, não exisitiria amor, porque o amor é impulsionado pela diferença, e não haveria motivo justo para que alguém se apaixonasse por uma pessoa e não se apaixonasse por outra exatamente igual.
Então, encaremos como desafio saber aproveitar essas diferenças, ou saber ter autocontrole para não encarar as diferenças como desavenças: são desafios relativamente fáceis de serem superados, e todos saem vitoriosos.
Lembrando daquele lema de 2006: "Somando nossas diferenças".

Classe

Eu não tenho classe. Na verdade, eu não valho nem um centavo furado, mas a questão não é valor. Eu não tenho classe.
Afinal, o que eu tenho de grego antigo? Só o desejo de aprender a língua grega, mais que isso, não.
Eu gostaria de ter classe, mas Martinho Lutero fudeu com minhas esperanças. Isso vai ser assunto de outro texto, não vou falar disos agora.
O clássico é o que retoma a cultura, o modo de ser da Grécia antiga, na época das pólis. Usamos o termo clássico erroneamente (notem que o sujeito é "nós", porque eu me incluo), e esquecemos/desconhecemos o real significado.
Portanto, o típico clássico é alguém que tenta resolver tudo na racionalidade, embora com motivos incompreensíveis, que está sempre preparado para o que vier, que tem o físico invejável, que não tem pudor, anda nu ou, no máximo, com um pano para proteger as partes mais sensíveis, que tem bom senso e preza pelo bem da comunidade, e que é um exímio estrategista e incansável trabalhador. A maioria dos homens clássicos típicos são homossexuais, e as mulheres, bissexuais, e ninguém tem problema algum com isso.
Era uma sociedade deveras estranha, mas ainda melhor para se viver do que a que estamos dando continuidade.
E você, tam classe?

Por que relacionamentos são assim?

Por que elas escolhem tanto, se nenhum homem presta mesmo? Afinal, não existe homem perfeito, e qualquer defeito já é suficiente pra elas se irritarem e gritarem aos ventos que nenhum homem presta. Inclusive, se existisse o homem perfeito, elas reclamariam que é perfeito demais pra ela, e aí não pode dar certo.
Por que elas se acham com um direito maior de escolha, se a proporção é de 3 mulheres pra cada homem? É muito mais lógico que os homens escolham à dedo as mulheres que até eles chegam, por mais que o que aconteça seja exatamente o inverso.
Por que tanto dinheiro gasto em presentes, se depois vai começar a chorar vendo algum desses presentes porque lembra os tempos em que estavam juntos? E elas também reclamam quando recebem alguns presentes, porque damos muita atenção ao material e esquecemos o emocional.
E, o pior de tudo, um instinto que é frequente tanto no homem quanto na mulher, por que todos acabam terminando com brigas? Se "enjoou", não precisa haver mágoa, é compreensível que não haja mais interesse depois de um tempo, e por isso não há necessidade de brigar. Tudo pode se resolver amigavelmente, em uma discussão saudável, e ninguém sai magoado, nem bravo com o(a) parceiro(a).

São mais perguntas que permanecerão sem resposta enquanto o mundo não for habitado por seres com uma consciência muito superior à consciência humana...

Magia

Indagado pelo Pedrinho sobre os símbolos da magia, pus me a pensar.
Hipoteticamente, se a magia fosse uma religião, teria mais seguidores que o catolicismo, afinal, a grande maioria crê em magia, ou é curioso sobre isso e admite a possibilidade.
Os santos seriam os magos, que operam os "milagres" da magia, e os sacerdotes seriam aqueles que espalham aos ventos que creem na magia.
A magia seria, então, a força divina, e todos a louvariam com o devido respeito, ou fariam troça com o devido desprezo, e tudo seria diferente.
Mas como não é, concentremo-nos no que é real, no agora, e deixe os "se xxxxx" pra quem gosta de perder tempo.

Um pedido:

Não alimente meu estômago se não pode alimentar meu cérebro. Não alimente meu cérebro se não pode alimentar meu coração.
O sentido, não discorrerei. Pense por você mesmo, e não se deixe manipular tão facilmente por qualquer bobagem escrita que ponham à sua frente.

2 em 1 (again): Mais uma vez, um plágio... e Agora!

1:
Dessa vez, do blog mais machista da internet: o Morróida.
"A mulher tem em seu DNA uma necessidade eterna de escravizar mental e emocionalmente os caras legais e ingênuos".

E eu sou a prova viva. Não consigo contar os casos nos dedos de uma só mão, mesmo neste curto período de vida. Já me acostumei, não me importo mais tanto, mas as desvantagens ainda vêm.
Mais uma vez eu digo: sou vulnerável, mas não faça nada de ruim comigo. As consequências não são boas pra nenhum dos envolvidos.



2:
MELDELS, como o mundo gira rápido! Tudo acontece numa velocidade tão absurda que eu não considero mais os transtornos bipolares como algo existente. As coisas simplesmente modificam-se, e com elas, o humor dos viventes que olham à sua volta.
A era da comunicação está acabando. Tudo o que as pessoas precisam, elas procuram em outras pessoas, mas cada vez mais estão esquecendo-se de comunicar o que precisam.
Isso facilita muito a busca, embora muitos sejam tímidos o suficiente para guardar seus desejos e ambições para si mesmos.
Portanto, viva hoje! Por mais clichê que seja essa frase, faça acontecer, porque todos temos esse poder, e é uma importante escolha usá-lo ou não usá-lo.
Modifique o mundo à sua volta, e assim verá que outros o tomarão como modelo a ser seguido, e ajudarão nesta nobre causa.
Como fazer? Um bom começo é mostrar para as pessoas o que você está buscando. A ajuda costuma vir de alguém que não esperamos que fosse ajudar.