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Mostrando postagens de agosto, 2010

Uma excelente terça-feira!

Um pequeno violão. Um bom café. Um bom bom-dia. Uma boa prova. Uma breve diversão. Um baita amigo. Outra boa prova. Uma útil academia. Uma boa manhã. Um corrido almoço. Um ótimo trabalho. Um bom fim de recreio. Um bom abraço. Um pacato fim de expediente. Um bom momento. Uma boa mordida. Uma forte nostalgia. Uma estranha volta pra casa. Uma corrida subida de lomba. Uma grande dor nas pernas. Um gigante cansaço. Um grande calor. Um útil ventilador. Um momento sozinho. Um merecido descanso. Um bom banho gelado. Uma música marcante. Um shot de tequila. Uma breve filosofada. Uma boa conclusão. Um pequeno texto.

Esta não é a música marcante, mas, sim, a boa conclusão:
"Não vou lutar contra o que eu sinto! Vou me entregar como um soldado cansado e faminto." ♪ (Titãs - Não Vou Lutar ♫)

So I felt like the biggest asshole! ♫

When I killed your Rock N' Roll! ♪ (System Of A Down)

Porque eu estou me sentindo um merda, e, mais que isso, estou me sentindo um merda feliz (???). É preciso dar vazão aos sentimentos! ♫ (Bidê Ou Balde), e é algo que eu estou fazendo com maestria nesses dois últimos dias...
Tá tudo tão Upside Down ♪ (Jack Johnson), and I don't want these feelings to go away ♫ (ainda Jack Johnson)... Eu estou de cabeça pra baixo, mesmo, e they don't really care about us ♪ (Michael Jackson). Ninguém percebeu. De verdade, ninguém percebeu.
Só sei que eu tenho, talvez, machucado algumas pessoas que me são próximas (e eu acho até um pouco bom que eu esteja machucando, pois, do contrário, elas não se importariam de verdade comigo), mas, nobody moves, nobody get hurt! ♫ (Titãs) Não importunem, deixem-me experimentar todas essas coisas novas! Com o tempo, eu assimilo à antiga vida, e concilio sem problemas.
Só sei de mais uma coisa: let's go to the park! I wanna kiss you underneath the stars! Maybe we'll go too far... We just don't care. ♪ (John Legend)





[Sim, esse texto ficou uma bosta, sem falar na confusão, mas, fica aqui o desabafo, porque eu só precisava explicitar (pra qualquer um que queira saber) que eu estou contrariando alguns dos meus valores, e não me sinto mal por isso. Pelo contrário, estou feliz, e aprendendo mais.]


EDIT: Desconsiderem esse texto. Não consegui passar o que gostaria de ter passado, nem transcrever meus sentimentos, logo, não serve como bom material literário, mas, deixo aqui, se alguém quiser ler. Mais do que isso: não consegui explicitar aquilo que queria, e creio que continuarei não conseguindo explicitar o que eu preciso àqueles que preciso...

Um dia como nenhum outro

Quase reescrevi a bíblia, aqui, hoje. Dois textos enormes necessitam, por fôlego criativo e por cansaço daqueles que talvez leiam e interessem-se, ser seguidos por um micro-texto/período/versinho, ou uma crônica curta.
Então, mãos à obra!

Hoje foi um dia um tanto quanto estranho... Me senti estranho, diferente, nada habitual. Independente de pessoas, mas completamente dependente de vícios. E, o mais peculiar: conheci gente mais louca que eu. Sim! E, mais de uma pessoa, e do sexo feminino!
Divertido, vi pontos de vista novos sem elas nem ao menos terem uma conversa racional comigo. Descobri novos mundos, sem que elas fizessem questão de me mostra-los. Troquei ideias fantásticas entre os sóbrios, o sonhador (Mr. Arrisenyplacer), e as loucas, e aprendi mais um pouco. Aprendi de tudo um pouco (inclusive como me proteger de cleptomaníacas que agem em bando *risos*). Desmistifiquei, também, tabus extremamente incoerentes ao ver sua postura, sua desenvoltura, e o modo com o qual se portam.
Disso tudo, me resta a vontade de estar um tempo a mais com elas, pra continuar redescobrindo o mundo, e a dúvida seguinte: será que eu causo esse mesmo redescobrimento em alguém, ainda que em proporções menores? Será que eu renovo sonhos, demostro pontos de vista interessantes por sua novidade?
Bom, a dúvida vai restar, e a curiosidade é um veneno do qual não provo. Por isso, vou dormir, agora, com a consciência tranquila, uma vez que não tentarei descobrir a resposta.

Ensaio sobre a humanidade

Porque, pelo meu ponto de vista, os humanos agem sempre impulsionados por orgulho, é que vos escrevo estas linhas.
Sim, meu caro leitor: por orgulho. Horas e horas de filosófica abstração foram necessárias até que se chegasse a esse insight.
Leia o que escreverei daqui por diante, releia quantas vezes forem precisas, repense de todos os modos que julgar possíveis, e, quem sabe, entenda o funcionamento do mundo um pouco mais claramente.
O orgulho nada mais é do que o instinto mais básico de qualquer animal: o de autopreservação. Mais básico até do que o instinto de preservação da espécie, tanto para os humanos quanto para os outros animais. É útil, necessário, indispensável, mas só é benéfico quando bem utilizado.
Tudo o que alguém faz, é motivado por orgulho, se pararmos para pensar. Mesmo quando alguém se doa pros outros, faz isso por orgulho. "Ah, eu me doo porque eu gosto de ajudar a todos. É uma sensação maravilhosa". Orgulho. Se não se sentisse maravilhosamente bem, não iria fazer o que é bom para todos. Orgulho!
Das atitudes orgulhosas, o suicídio é a maior, e mais significativa. Tira-se a própria vida por simples autopreservação. Contraditório, mas funcional. "Ele se matou porque não aguentava mais a situação em que vivia". O mais puro e refinado orgulho!
Mas, o orgulho é arguto, sutil, e maldoso, principalmente em seu excesso. Dificilmente percebemos quando o orgulho está interferindo no livre arbítrio, e agindo como regulador de ações. O orgulho mascara-se. Pensamos que é medo, que é vergonha, que é receio, ou qualquer coisa do gênero. Não, não! É o orgulho assumindo uma forma distorcida para, mais uma vez, enganar a observação.
E, em seu excesso, toma ações como proibições ("eu não vou tentar porque tenho medo de que dê errado". Medo, só o de ferir o orgulho próprio!), egoísmos, falsidades e, pasmem, fatalidades. Além de tudo, o orgulho cria sintomas psicossomáticos, como tensão e fadiga muscular, enxaquecas fortes, bruxismos, sonolência e cansaço excessivos, distúrbios de apetite, entre outros, e pode evoluir para sintomas graves, como o câncer (sim, o câncer é um sintoma físico de um doente mental/emocional, não uma doença propriamente dita).
Então, controle seu orgulho da forma mais simples: esqueça que ele existe, viva como quiser viver, tome as decisões livre de medos, vergonhas, receios e inseguranças, e sinta que a felicidade flui mais fácil quando não é afogada por um mar de orgulho (porque o orgulho afoga a felicidade, mas não afoga a mágoa. Pelo contrário, só cria mais mágoa!).

Se entendeu, comente o seu ponto de vista, me deixe saber o que pensas a respeito, seja a favor, seja contra.
Se não entendeu, pense, pergunte, descubra, veja. Outros pontos de vista surgem, e são sempre úteis em opiniões e críticas construtivas.

Das cores

Tocando o blog pra frente, porque, por mais incrível que pareça, eu descobri que tem quem sinta falta de ler meus textos, logo quem eu não esperava que lesse... (sim, cara, eu sei que tu lê isso aqui *risos*)
Nesse meio-tempo, aconteceu tanta coisa, que até mudei meu estado civil! Agora, tenho felicidade suficiente para esbanjar nos textos. Assim como, quando eu fico profundamente triste, esbanjo a profundidade com textos profundos e reflexivos.
Bom, vamos lá.

De todas as cores, a que eu mais gosto é o azul. Cor profunda, cor pensativa, me faz admirar, e alguns tons me fazem refletir sobre a grandeza de tudo, e a pequeneza dos "grandes seres humanos".

De todas as cores, a que eu mais gosto é o amarelo. Cor alegre, animada, realça a alegria e a beleza de tudo o que é simples.

De todas as cores, a que eu mais gosto é o verde. Cor viva, me faz sentir novo, sonhador, capaz de tudo, aspiro tudo, almejo tudo quando o verde predomina.

De todas as cores, a que eu mais gosto é o vermelho. Cor enérgica, impulsiva. Dá o ânimo para começar coisas novas.

De todas as cores, a que eu mais gosto é o rosa. Cor bonita, calma, ingênua. Às vezes, desmistifica o complicado, e leva tudo de volta às origens.

De todas as cores, a que eu mais gosto é o cinza. Cor reveladora, demonstra a natureza das pessoas. É a vazão da tristeza, e povoa a mente de pensamentos aterradores, para que eles se vão, e não mais tornem a assolar.

De todas as cores, a que eu mais gosto é o roxo. Cor bonita, elegante, misteriosa. Quem sabe o que se esconde entre seus tons?

De todas as cores, a que eu mais gosto é o laranja. Cor bizarra, aflora meus pensamentos mais loucos, minhas vontades mais estranhas, e me deixa tolerante a qualquer ideia que normalmente me incomodaria.

De todas as cores, a que eu mais gosto é o marrom. Cor forte, imponente, e me inspira neutralidade. Me restaura o equilíbrio mental, e me deixa reflexivo.

De todas as cores, a que eu mais gosto é o preto. Cor poderosa. Para alguns, é a própria ausência de cor. Creio que seja uma cor básica, uma cor presente em tudo, e necessária para qualquer outra cor.

De todas as cores, a que eu mais gosto é o branco. Cor magnífica, sublime, de beleza ímpar. Não importa para onde se olhe, sempre é possível ver o branco. Tão básica como o preto, forma tudo o que existe.

Gosto também da transparência. Por vezes, distorce. Distorções podem ser divertidas, se bem utilizadas.

Enfim, gosto de cores. Gosto das cores. Como são, e como estão colocadas. Gosto da psicodelia da mistura. Gosto da simplicidade do tom único. Gosto da neutralidade. Gosto da parcialidade imposta pelos tons. Gosto dos efeitos de cada cor. Gosto de quem sabe usar os efeitos de cada cor. Eu simplesmente gosto.
:)