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Mostrando postagens de dezembro, 2012

Ao Jeison, e demais partidários do último GreNal do Estádio Olímpico Monumental

Li via facebook o desabafo desse amigo (http://www.facebook.com/jeison.konrath/posts/579380698742270) e, desde o meio-tempo, tenho vontade de me expressar quanto ao jogo.
Mas, - espera - jogo?
Dá pra chamar o ocorrido dessa maneira? Um misto de espancamentos, intimações, até casos de polícia?
Sim, houve jogo, em alguns momentos. E um jogo pegado, lá e cá. E então começaram as frescuras. Os quebra-quebras. E aí a predominância não foi de jogo, mas de violência.
Como colorado que sou, gostei do fato de meu time ter segurado avidamente o jogo em zero a zero com dois jogadores a menos. Entretanto, esses dois jogadores nem ao menos deveriam ter causado motivos para serem expulsos! Há meios que tornam qualquer fim injustificável, e hoje tivemos grandes exemplos disso!
Fico emputecido com as cornetas coloradas e a raiva gremista após tal resultado. Deveríamos, todos, estar de luto. Luto por um futebol que deixa de ser jogo pra se tornar guerra. Por um futebol que deixa de ser arte para se tornar sangue. Inquietante, no mínimo.
Por fim, deixo minha última opinião, essa não aberta a discussões: mesmo não gostando da arbitragem de Heber Roberto Lopes (em geral, não nesse "jogo" em particular), concordo totalmente com o encerramento precoce da partida. Ele é pago para apitar um jogo. Os jogadores são pagos para jogarem um jogo. Se eles não quiserem jogar, não é obrigação do árbitro perder tempo, paciência e ainda correr riscos físicos. Esse GreNal foi um desperdício.

Morte aos batráquios!

Estava eu, bem belo, colocando meus tênis, quando sinto que estava anormalmente apertado. Estranhando, olho e verifico algo de cores estranhas sobre o fundo preto do meu All Star. Algo marrom esverdeado, de aspecto estranho.
Rapidamente, com a adrenalina correndo a mil pela circulação, retiro o tênis. Eis que um sapo pula de dentro dele. Um grande e asqueroso batráquio.
Vocês podem imaginar minha reação, mas nem de longe sua imaginação poderá conceber a imagem da cena. Seria cômico, se não fosse trágico.
Gritei de susto, e, assim que meu cérebro processou a situação, entrei em choque, dado meu medo exacerbado e irracional de rãs e afins. Levei minutos para me recompor. A Fran, que não assistia a cena e ouviu meus gritos e maldições, correu para meu socorro. Incrédula em primeiro momento, viu o sapo e passou à minha reação: um misto de medo e nojo extremo. Depois, riu. Riu só até eu contar como foi agradável ter um dendrobata ocupando o espaço que deveria ser do peito do meu pé.
É em horas como essa que eu sei que meu coração é saudável.

E eu ainda sinto como se houvesse algo estranho entre meu pé e o topo do tênis. Não hei de deixar meus tênis na garagem da Fran outra vez.