O Rio de Janeiro continua lindo!
Me fizeram a pergunta. Várias vezes, inclusive.
Sim, o Rio de Janeiro continua lindo.
E, tu vê, nunca estive aqui antes.
Depois do que eu vi hoje, posso afirmar categoricamente, sem nem precisar ter estado aqui antes.
Conheci o Rio bonito. O Rio apaixonante.
Também, o Rio caro. O Rio falso e aparente.
Em geral, é caro morar aqui. Mas, na Zona Sul, lugar de belezas e história, é exorbitante.
Mesmo assim, despertou em mim a paixão.
Estar no Parque Lage, passar em frente ao Jardim Botânico, passear na lagoa Rodrigo de Freitas, subir o morro, ter uma vista linda e descer na praia de São Conrado, ver a Praça Paris, passar nos Arcos da Lapa e almoçar uma das mais deliciosas refeições da minha vida ali por perto, ver as maravilhas da feirinha da Praça XV, o Paço, me entristecer de não haver barca para Cocotá hoje, mas mesmo assim, ir até lá de ônibus, e ir descendo e desbravando, sozinho (a partir da parte da Praça XV), me virando razoavelmente bem, provando novos sabores (Guaravita é ruim, mas deixa um gosto bom na boca. Nunca, sob hipótese nenhuma, peçam um mate com menta, porque não é menta de verdade, e aquele xarope que eles usam é horrível).
Esse passeio todo foi até bem rápido, desde ir até o sul até percorrer tudo e subir pra Lapa. Achei que demoraria muito mais, tanto por trânsito quanto por distância. Me enganei.
Hoje passeei no Norte Shopping, quando voltei aqui pro Del Castilho. Gostei deveras. Aliás, a imagem que temos de como as coisas são no RJ é muito deturpada. O shopping não é nem um pouco parecido com o que a gente imagina, e, muito menos, os frequentadores (ah, preconceito escroto, esse nosso!). Achei muito mais habitável que o Bourbon Novo Shopping. Sem contar que ali eu pude jogar Pump It Up! outra vez. Não pisava numa máquina há uns dois anos, e não jogo seriamente há no mínimo o dobro do tempo. Nem preciso dizer quão velho eu me senti ao quase botar os pulmões pra fora com uma só ficha, né?
Ainda nessa linha do preconceito, preciso dizer que não ouvi funk nem uma vez desde que cheguei. Em todo canto há samba. Funk fica restrito às comunidades. Ah, e praticamente não passa carro com som alto, nem se vê cara maromba com frequência. A polícia é bem mais presente não só pra violência, mas pra fazer valer a lei. Pelo menos pro cidadão. Pra eles, é outra história, pelo que ouço dizer. Não testemunhei nada, e nem espero que tenha essa oportunidade.
Ah, no Rio, se vive com fome. O cheiro de cebola, alho e coentro é constante e, por isso, a boca está sempre cheia d'água. O problema é que a alimentação é (bem) mais cara. Pobre bolso, o meu.
No momento, foguetes. Começou o fim de semana. Daqui a pouco começam alguns tiros aqui e ali, como é de praxe. Nada que me ameace.
Tô bem, e com uma excelente segunda impressão desse lugar que, afinal de contas, não é tão grande assim.
P.S.: Tudo me lembra muita gente, aqui, e a lista é grande. Mesmo assim, precisava deixar destacado que a empresa de gelo Geloso me despertou a saudade de Jesus, Luan e Bertolozzi, tal como do Derick, do Zébi e do Malevo. É, só gente boa.
Sim, o Rio de Janeiro continua lindo.
E, tu vê, nunca estive aqui antes.
Depois do que eu vi hoje, posso afirmar categoricamente, sem nem precisar ter estado aqui antes.
Conheci o Rio bonito. O Rio apaixonante.
Também, o Rio caro. O Rio falso e aparente.
Em geral, é caro morar aqui. Mas, na Zona Sul, lugar de belezas e história, é exorbitante.
Mesmo assim, despertou em mim a paixão.
Estar no Parque Lage, passar em frente ao Jardim Botânico, passear na lagoa Rodrigo de Freitas, subir o morro, ter uma vista linda e descer na praia de São Conrado, ver a Praça Paris, passar nos Arcos da Lapa e almoçar uma das mais deliciosas refeições da minha vida ali por perto, ver as maravilhas da feirinha da Praça XV, o Paço, me entristecer de não haver barca para Cocotá hoje, mas mesmo assim, ir até lá de ônibus, e ir descendo e desbravando, sozinho (a partir da parte da Praça XV), me virando razoavelmente bem, provando novos sabores (Guaravita é ruim, mas deixa um gosto bom na boca. Nunca, sob hipótese nenhuma, peçam um mate com menta, porque não é menta de verdade, e aquele xarope que eles usam é horrível).
Esse passeio todo foi até bem rápido, desde ir até o sul até percorrer tudo e subir pra Lapa. Achei que demoraria muito mais, tanto por trânsito quanto por distância. Me enganei.
Hoje passeei no Norte Shopping, quando voltei aqui pro Del Castilho. Gostei deveras. Aliás, a imagem que temos de como as coisas são no RJ é muito deturpada. O shopping não é nem um pouco parecido com o que a gente imagina, e, muito menos, os frequentadores (ah, preconceito escroto, esse nosso!). Achei muito mais habitável que o Bourbon Novo Shopping. Sem contar que ali eu pude jogar Pump It Up! outra vez. Não pisava numa máquina há uns dois anos, e não jogo seriamente há no mínimo o dobro do tempo. Nem preciso dizer quão velho eu me senti ao quase botar os pulmões pra fora com uma só ficha, né?
Ainda nessa linha do preconceito, preciso dizer que não ouvi funk nem uma vez desde que cheguei. Em todo canto há samba. Funk fica restrito às comunidades. Ah, e praticamente não passa carro com som alto, nem se vê cara maromba com frequência. A polícia é bem mais presente não só pra violência, mas pra fazer valer a lei. Pelo menos pro cidadão. Pra eles, é outra história, pelo que ouço dizer. Não testemunhei nada, e nem espero que tenha essa oportunidade.
Ah, no Rio, se vive com fome. O cheiro de cebola, alho e coentro é constante e, por isso, a boca está sempre cheia d'água. O problema é que a alimentação é (bem) mais cara. Pobre bolso, o meu.
No momento, foguetes. Começou o fim de semana. Daqui a pouco começam alguns tiros aqui e ali, como é de praxe. Nada que me ameace.
Tô bem, e com uma excelente segunda impressão desse lugar que, afinal de contas, não é tão grande assim.
P.S.: Tudo me lembra muita gente, aqui, e a lista é grande. Mesmo assim, precisava deixar destacado que a empresa de gelo Geloso me despertou a saudade de Jesus, Luan e Bertolozzi, tal como do Derick, do Zébi e do Malevo. É, só gente boa.
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