Bixo!
Pois é, primeiro dia de aula. Rendeu.
Pessoal é legal, fui bem recebido, e não vi nem sinal de trote em toda a UFRJ. O coordenador do curso, o Casé (Prof. Carlos Dávila, tal qual meu querido professor na Liberato), se mostrou um excelente profissional tanto em abertura para conversas com os alunos quanto em competência para lidar com os demais docentes (vide causo da coordenadora que queria expulsar de sala os alunos repetentes em Cálculo I).
Pra provar que o mundo é do tamanho de um caroço de ervilha, um dos meus colegas me conhece da Mostratec do ano passado.
Ah, e, na fila do Restaurante Universitário, conheci o Johnny, aluno do último semestre da Física que está profundamente preocupado com sua telepatia descontrolada. Espero que ele aprenda a controlar, ia fazer um bem pra ele.
E, o RU. Aaaah, o RU. Me despertou amores mil! Com uma fila que está facilmente justificada em proporções, é um lugar limpo e organizado em que pessoas simpáticas e competentes te servem um prato variado, saudável e muito bem servido por apenas R$2,00. A Danúbia me falava que era bom, mas eu não tinha parâmetros até experimentar. Arroz integral de restaurante bem feito? Nunca tinha visto! E com salada, suco e fruta pra completar.
Mas, pra isso, tivemos que ir até o centro de Letras, porque o nosso RU teve um problema. Gostei da experiência de estar entre o povo de lá. Muitos hippies, rastafaris, muita gente pós-modernista, anarco-punk, todos dividindo pacífica e harmoniosamente o recinto. Além disso, vi uma exposição fotográfica de mamilos um tanto quanto interessante (e polêmica, obviamente), além da exposição fotográfico-textual que mostrava mães contando a experiência de ter filhos que se assumiram homossexuais (como foi a experiência, algumas com surpresa, outras não, mas todas histórias incríveis).
Ah, sobre isso, é obrigatório destacar que aqui no Rio as pessoas, em âmbito geral, são muito machistas. Além disso, não há toda a movimentação feminista como há em Porto Alegre e região. É uma cidade velha, portuguesa e imperial. Há muito o que evoluir.
Não é segredo pra ninguém que eu amo estar no meio de gente diferente, entre diferentes línguas e sotaques. Qual não foi minha surpresa ao descobrir que o meu professor de Cálculo I é latino, e dá aula metade em português, metade em espanhol?! Estranho foi ver o povo querendo encontrar o valor de "xix"...
E, ainda sobre aquele ponto de que as pessoas aqui prestam muito mais atenção em si mesmos que em quem os rodeia, achei incrível ver que mais da metade das pessoas sozinhas pela rua ouvem música, em qualquer lugar que se esteja. Fones de ouvido são muito comuns, apesar de não ser usual ver fones on-ear (tipo o meu Sol Republic Tracks Air, que veio com o Moto G, o que me enche de medo de usá-lo por aí).
Aliás, andar pela rua à noite aqui me parece mais seguro que em Porto Alegre. Vai entender...
Amanhã tem mais!
P.S.: Breaking News: acabo de presenciar minha primeira chuva aqui no Rio, que começou enquanto eu escrevia. Que maravilha de barulho, de refrescância! Chuva, aqui, é amor!
Pessoal é legal, fui bem recebido, e não vi nem sinal de trote em toda a UFRJ. O coordenador do curso, o Casé (Prof. Carlos Dávila, tal qual meu querido professor na Liberato), se mostrou um excelente profissional tanto em abertura para conversas com os alunos quanto em competência para lidar com os demais docentes (vide causo da coordenadora que queria expulsar de sala os alunos repetentes em Cálculo I).
Pra provar que o mundo é do tamanho de um caroço de ervilha, um dos meus colegas me conhece da Mostratec do ano passado.
Ah, e, na fila do Restaurante Universitário, conheci o Johnny, aluno do último semestre da Física que está profundamente preocupado com sua telepatia descontrolada. Espero que ele aprenda a controlar, ia fazer um bem pra ele.
E, o RU. Aaaah, o RU. Me despertou amores mil! Com uma fila que está facilmente justificada em proporções, é um lugar limpo e organizado em que pessoas simpáticas e competentes te servem um prato variado, saudável e muito bem servido por apenas R$2,00. A Danúbia me falava que era bom, mas eu não tinha parâmetros até experimentar. Arroz integral de restaurante bem feito? Nunca tinha visto! E com salada, suco e fruta pra completar.
Mas, pra isso, tivemos que ir até o centro de Letras, porque o nosso RU teve um problema. Gostei da experiência de estar entre o povo de lá. Muitos hippies, rastafaris, muita gente pós-modernista, anarco-punk, todos dividindo pacífica e harmoniosamente o recinto. Além disso, vi uma exposição fotográfica de mamilos um tanto quanto interessante (e polêmica, obviamente), além da exposição fotográfico-textual que mostrava mães contando a experiência de ter filhos que se assumiram homossexuais (como foi a experiência, algumas com surpresa, outras não, mas todas histórias incríveis).
Ah, sobre isso, é obrigatório destacar que aqui no Rio as pessoas, em âmbito geral, são muito machistas. Além disso, não há toda a movimentação feminista como há em Porto Alegre e região. É uma cidade velha, portuguesa e imperial. Há muito o que evoluir.
Não é segredo pra ninguém que eu amo estar no meio de gente diferente, entre diferentes línguas e sotaques. Qual não foi minha surpresa ao descobrir que o meu professor de Cálculo I é latino, e dá aula metade em português, metade em espanhol?! Estranho foi ver o povo querendo encontrar o valor de "xix"...
E, ainda sobre aquele ponto de que as pessoas aqui prestam muito mais atenção em si mesmos que em quem os rodeia, achei incrível ver que mais da metade das pessoas sozinhas pela rua ouvem música, em qualquer lugar que se esteja. Fones de ouvido são muito comuns, apesar de não ser usual ver fones on-ear (tipo o meu Sol Republic Tracks Air, que veio com o Moto G, o que me enche de medo de usá-lo por aí).
Aliás, andar pela rua à noite aqui me parece mais seguro que em Porto Alegre. Vai entender...
Amanhã tem mais!
P.S.: Breaking News: acabo de presenciar minha primeira chuva aqui no Rio, que começou enquanto eu escrevia. Que maravilha de barulho, de refrescância! Chuva, aqui, é amor!
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