24h
Já se passou um dia. Inteirinho.
Ainda sei muito pouco, mas, ainda assim, me impressiono com a velocidade com que aprendo. Com a capacidade de localização ímpar. Logo eu, que era tão perdido. Vai saber...
Tenho vagado sozinho. Perambulado como o estranho que sou. É bom. É bonito.
O transporte público é um sonho, e, aqui, muita gente reclama. Mal sabem que a barriga aqui está bem cheia.
O custo dos alimentos é que me preocupa. Se paga muito caro por comida gordurosa e apenas deglutível. O saboreável sai caro.
Isso se dá, também, porque, em geral, o povo aqui não tem capricho.
Falta boa-vontade, e sobra má-fé. Em menos de 24h já tentaram me passar a perna incontáveis vezes. Ainda bem que sou equilibrado. Mas uma me pegou desprevenido. Conduta que sempre condenei em tempo de recepção dos bixos na Liberato é, aqui, o habitual diário e constante de quase toda a população. Espero me adaptar. Espero ser (ainda) mais paciente.
E, percebo, a cidade muda ao cair da noite. Fica mais amena, me pareceu. O dia é uma agitação complicada, com gritos e tiros. A noite é razoavelmente calma, porque está na rua quem precisa estar. O conforto do lar aqui é muito valorizado.
Aliás, todo o espaço minimamente disponível é usado como lar. Não há espaço adequado para abrigar tanta gente. Quem dirá, o comércio! Tudo é vendido na rua, e toda calçada, todo largo, toda praça, todo beco é apinhado de vendedores. Também gritantes.
Me admirei com a velocidade das coisas, aqui. Tudo tem sido mais rápido que o esperado, tanto em tempo de locomoção quanto em tempo de execução. As coisas, apesar do pouco capricho, funcionam bem.
Será que vão funcionar?
Ainda sei muito pouco, mas, ainda assim, me impressiono com a velocidade com que aprendo. Com a capacidade de localização ímpar. Logo eu, que era tão perdido. Vai saber...
Tenho vagado sozinho. Perambulado como o estranho que sou. É bom. É bonito.
O transporte público é um sonho, e, aqui, muita gente reclama. Mal sabem que a barriga aqui está bem cheia.
O custo dos alimentos é que me preocupa. Se paga muito caro por comida gordurosa e apenas deglutível. O saboreável sai caro.
Isso se dá, também, porque, em geral, o povo aqui não tem capricho.
Falta boa-vontade, e sobra má-fé. Em menos de 24h já tentaram me passar a perna incontáveis vezes. Ainda bem que sou equilibrado. Mas uma me pegou desprevenido. Conduta que sempre condenei em tempo de recepção dos bixos na Liberato é, aqui, o habitual diário e constante de quase toda a população. Espero me adaptar. Espero ser (ainda) mais paciente.
E, percebo, a cidade muda ao cair da noite. Fica mais amena, me pareceu. O dia é uma agitação complicada, com gritos e tiros. A noite é razoavelmente calma, porque está na rua quem precisa estar. O conforto do lar aqui é muito valorizado.
Aliás, todo o espaço minimamente disponível é usado como lar. Não há espaço adequado para abrigar tanta gente. Quem dirá, o comércio! Tudo é vendido na rua, e toda calçada, todo largo, toda praça, todo beco é apinhado de vendedores. Também gritantes.
Me admirei com a velocidade das coisas, aqui. Tudo tem sido mais rápido que o esperado, tanto em tempo de locomoção quanto em tempo de execução. As coisas, apesar do pouco capricho, funcionam bem.
Será que vão funcionar?
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