Quem são os loucos, afinal?

tantos são os loucos;
eu, tu, ele e ela,
e, mesmo assim, somos tão poucos!
olho, sozinho, pela janela,
e passo tamanho sufoco;
porque as coisas mais belas:
o sorriso, o pôr do sol, aquele prédio barroco;
ninguém mais vê, nem quer saber, das coisas singelas.

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