Sobre o amor maduro
Choro. Assistindo ao belísismo trabalho "Hysterical Literature", de Clayton Cubitt, sinto saudade de ser o causador dessas caras e bocas. Sinto saudade de satisfazê-la. E, assim, choro.
Percebo que as participantes do projeto são, todas, mulheres. São pessoas mentalmente adultas, que se divertem sem culpa enquanto realizam o trabalho. É belo, e ninguém criminaliza o prazer sentido. Inevitável comparar com a realidade, em que sinto saudade de satisfazer uma adolescente que ainda possui muito a crescer.
Essa necessidade de crescimento é monstruosamente perceptível ao perceber o quão tabu é a questão do desejo, e mesmo do sexo em si. Ao invés de ser belo, de ser entrega, de ser gostoso, é visto como algo sujo. E, por isso, não acontece; Há tempos, não do jeito leve, prazeroso, mútuo.
Então, me pego desejando que estivéssemos, os dois, crescidos. Verdadeiramente adultos, não procuraríamos desculpinhas para não sermos felizes. Adulto é quem inverte esse pensamento, valorizar os motivos pra ser feliz, ao invés de enaltecer os problemas do caminho. Estes, sempre existirão, mas, uma vez adultos, estaríamos juntos a enfrentá-los, de cabeça erguida.
Mas, às vezes, também quero que sejamos adolescentes para sempre. Que tenhamos essa ilusão de que, não importa o quanto errássemos, sempre teríamos o tempo para refazer o que não deu certo. Mas a juventude é traiçoeira em suas ilusões de inconsequência, e, às vezes, ficam as sequelas na fase adulta.
Mas, se o amor é a entrega, a união e a felicidade mútua e recíproca, posso certamente afirmar que o amor é maturidade. Ama quem é maduro, e pratica o amor aquele que sabe que as dificuldades vão existir independentemente de se estar amando, em casal, ou não e, por isso, resolve enfrentá-las por algo bom e com ajuda, ao invés de encarar sozinho e sem um bom objetivo cada um dos problemas que a vida nos traz.
Portanto, só peço que cresçamos e aprendamos a deixar de lado o que não importa tanto quanto a nossa felicidade. Vamos ser felizes juntos! Vamos esquecer esses problemas que, como escudos, não nos permitem o contato! Simplesmente vamos, e as dificuldades a gente enfrenta, sejam o que forem (tal como prometi no início, há três anos).
Com amor.
Percebo que as participantes do projeto são, todas, mulheres. São pessoas mentalmente adultas, que se divertem sem culpa enquanto realizam o trabalho. É belo, e ninguém criminaliza o prazer sentido. Inevitável comparar com a realidade, em que sinto saudade de satisfazer uma adolescente que ainda possui muito a crescer.
Essa necessidade de crescimento é monstruosamente perceptível ao perceber o quão tabu é a questão do desejo, e mesmo do sexo em si. Ao invés de ser belo, de ser entrega, de ser gostoso, é visto como algo sujo. E, por isso, não acontece; Há tempos, não do jeito leve, prazeroso, mútuo.
Então, me pego desejando que estivéssemos, os dois, crescidos. Verdadeiramente adultos, não procuraríamos desculpinhas para não sermos felizes. Adulto é quem inverte esse pensamento, valorizar os motivos pra ser feliz, ao invés de enaltecer os problemas do caminho. Estes, sempre existirão, mas, uma vez adultos, estaríamos juntos a enfrentá-los, de cabeça erguida.
Mas, às vezes, também quero que sejamos adolescentes para sempre. Que tenhamos essa ilusão de que, não importa o quanto errássemos, sempre teríamos o tempo para refazer o que não deu certo. Mas a juventude é traiçoeira em suas ilusões de inconsequência, e, às vezes, ficam as sequelas na fase adulta.
Mas, se o amor é a entrega, a união e a felicidade mútua e recíproca, posso certamente afirmar que o amor é maturidade. Ama quem é maduro, e pratica o amor aquele que sabe que as dificuldades vão existir independentemente de se estar amando, em casal, ou não e, por isso, resolve enfrentá-las por algo bom e com ajuda, ao invés de encarar sozinho e sem um bom objetivo cada um dos problemas que a vida nos traz.
Portanto, só peço que cresçamos e aprendamos a deixar de lado o que não importa tanto quanto a nossa felicidade. Vamos ser felizes juntos! Vamos esquecer esses problemas que, como escudos, não nos permitem o contato! Simplesmente vamos, e as dificuldades a gente enfrenta, sejam o que forem (tal como prometi no início, há três anos).
Com amor.
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