As "vadias faveladas"
Prescriptum: Não tomem como ofensivo ou pejorativo qualquer termo aqui empregado. "Vadias" são, para mim, pessoas admiráveis, pois não escondem a vontade que têm.
Estava eu em um belo banho quente após, gripado, correr na chuva, quando me ocorre o pensamento de que a grande maioria das pessoas da classe média ou alta são, por si só, reprimidas. De pequenas, já plantaram em suas cabeças que devem "zelar pela sua imagem", e que "ficar com/dar para várias pessoas é algo ruim". E, então, surgem as garotas de classe baixa. Aquelas que não têm medo de dizer "eu te quero na minha cama", ou algo "pior". Essas não foram ensinadas reprimirem seus desejos. Pelo contrário, foram incentivadas a sempre aproveitar qualquer oportunidade de se alegrarem, porque a vida não é fácil. E, então, são taxadas de putas, de vadias, de vagabundas, ou o que mais for. Acontece que puta cobra, vadia e vagabunda não faz nada da vida (nem correr atrás de homem), e tudo o mais não importa. Essas são as mais felizes representantes do sexo feminino, porque têm a vontade e não escondem-na. Não reprimem-na. E, daí por diante, vivem mais verdadeiramente, e de maneira mais satisfatória. Enquanto isso, há gente do mais alto garbo cheia de vontade carnal, fazendo tudo "por debaixo dos panos, para manter a imagem", e que, quando é descoberta, acaba por cair em desgraça. Portanto, aproveite para satisfazer seus desejos, porque a vida não dá constantemente oportunidades de se alegrar. Seja sincero, com outros e consigo mesmo, sobre aquilo que quer. E go get'em!
P.S. 1: Claro que há implicações com o quesito fidelidade. Falava eu, pois, da vida de solteiro/a.
P.S. 2: Se me perguntassem se o mesmo ocorre com o sexo masculino, diria que sim, a parte psicológica é igual, mas a prática é diferente, afinal, homem que gosta de sexo não é taxado negativamente.
Estava eu em um belo banho quente após, gripado, correr na chuva, quando me ocorre o pensamento de que a grande maioria das pessoas da classe média ou alta são, por si só, reprimidas. De pequenas, já plantaram em suas cabeças que devem "zelar pela sua imagem", e que "ficar com/dar para várias pessoas é algo ruim". E, então, surgem as garotas de classe baixa. Aquelas que não têm medo de dizer "eu te quero na minha cama", ou algo "pior". Essas não foram ensinadas reprimirem seus desejos. Pelo contrário, foram incentivadas a sempre aproveitar qualquer oportunidade de se alegrarem, porque a vida não é fácil. E, então, são taxadas de putas, de vadias, de vagabundas, ou o que mais for. Acontece que puta cobra, vadia e vagabunda não faz nada da vida (nem correr atrás de homem), e tudo o mais não importa. Essas são as mais felizes representantes do sexo feminino, porque têm a vontade e não escondem-na. Não reprimem-na. E, daí por diante, vivem mais verdadeiramente, e de maneira mais satisfatória. Enquanto isso, há gente do mais alto garbo cheia de vontade carnal, fazendo tudo "por debaixo dos panos, para manter a imagem", e que, quando é descoberta, acaba por cair em desgraça. Portanto, aproveite para satisfazer seus desejos, porque a vida não dá constantemente oportunidades de se alegrar. Seja sincero, com outros e consigo mesmo, sobre aquilo que quer. E go get'em!
P.S. 1: Claro que há implicações com o quesito fidelidade. Falava eu, pois, da vida de solteiro/a.
P.S. 2: Se me perguntassem se o mesmo ocorre com o sexo masculino, diria que sim, a parte psicológica é igual, mas a prática é diferente, afinal, homem que gosta de sexo não é taxado negativamente.
Pareceu um texto meio feminista, só faltou amaldiçoar e culpar os homens por tudo.
ResponderExcluirNão foi pensado numa linha feminista, embora também possa ser tachado, em parte. Foi mais um texto antirepressivo, algo pra incentivar o povo de virtude a deixar de ser escravo.
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