Das promessas (ou "Eu queria ser uma formiguinha")
Eu queria ser uma formiguinha. É, uma formiga, daquelas que todos conhecem. É simples; é bom. Todo o organismo dela se desenvolveu de tal forma que tudo o que elas anseiam, tudo de que têm vontade, é ajudar o formigueiro. E passam a vida trabalhando, felizes porque só o que fazem é ajudar o formigueiro. Não amam, não transam, não se responsabilizam, não discutem, não prometem.
Não prometem. É, isso é algo excelente. Cada vez mais eu tenho percebido como promessas são vazias e inúteis. Literalmente, o que foi conversado ontem, hoje já não vale mais. E com isso, sofro. Sofro porque tenho palavra. Mantenho as minhas promessas, apesar das circunstâncias. E o faço com tanta naturalidade que ingenuamente acredito que os outros também são assim. Quando me prometem algo, ajo como se fosse certo e garantido que aquilo vai acontecer. Às vezes, tomo como se já tivesse acontecido. E, assim, me decepciono.
E, assim, eu morro aos poucos.
Não prometem. É, isso é algo excelente. Cada vez mais eu tenho percebido como promessas são vazias e inúteis. Literalmente, o que foi conversado ontem, hoje já não vale mais. E com isso, sofro. Sofro porque tenho palavra. Mantenho as minhas promessas, apesar das circunstâncias. E o faço com tanta naturalidade que ingenuamente acredito que os outros também são assim. Quando me prometem algo, ajo como se fosse certo e garantido que aquilo vai acontecer. Às vezes, tomo como se já tivesse acontecido. E, assim, me decepciono.
E, assim, eu morro aos poucos.