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Mostrando postagens de março, 2016

Dos fins, dos meios, dos medos

Acho curioso como normalmente os fins não justificam os meios, mas, mesmo assim, há casos em que podemos "pular" os meios, fazermos os fins, e tudo o que havia no meio se resolve por si só.
Isso se dá em grau ainda maior para pessoas e seus medos: costuma ser um tanto quanto demorado decidir enfrentá-los, então, quando outro alguém toma a decisão no lugar da pessoa, esta logo percebe que não há mais motivo para tal medo.

Sei lá, penso dessa forma há tempos, talvez seja útil pra mais alguém. Chega de abafar.

Parágrafos de uma segunda-feira chuvosa

"Criador, por que crias a dor?", pergunta o guru dos tolos. E, logo em seguida, maldize-o, pois tem como resposta apenas o vácuo.
Mal sabe que a resposta está justo na sua ausência. Tal qual o calor, só sabemos que não há dor após termos sentido-a. E, só assim, experientes, valorizamos a sua ausência. É como uma recompensa: não trazer dor normalmente é um bom indicador em qualquer ação que tomemos, e, tão logo disso sabemos, só então avaliamos o quão bem tal ato fez.
Exatamente, meus caros: a dor foi feita para não ser sentida. E, não sentindo, sermos felizes.




Pois sois um universo, e, um universo sendo, sede expansível. Descontente-se com os limites, inclusive os por vós impostos, e lembre-se de conter em si o brilho de todas as estrelas, a ardência de cada uma delas, sem deixar de irradiar sua energia. Contenha histórias, faça com que um átimo de tempo, por mais infinitesimalmente pequeno, seja um período cuja vivência seja válida, e que válido também seja seu registro. Viva, pois sois um universo, e de que serviria um universo, senão à vida?



Estive relendo o último texto, e queria deixar registrado que, apesar de ainda não saber exatamente quem sou, creio que esteja muito mais próximo de descobrir, e que isso, por si só, não me fez feliz. Entretanto, serviu como ferramenta, como um guia, para que eu saiba direcionar minhas ações e, aí sim, ser genuinamente feliz.