Li a pergunta "Quanto machuca se decepcionar mais de uma vez com a mesma pessoa?"
Respondi: "não
há quantidade certa, mas é inversamente proporcional à capacidade que
temos de ficar longe dessa pessoa. A dor não vem necessariamente da
decepção, mas sim da dúvida 'e agora, o que será?'"...
E é bem isso. O passado não nos assusta. A mágoa pode ainda estar lá, mas o que realmente machuca é a perspectiva do futuro. Um futuro desconhecido em que a probabilidade maior é estar sem a pessoa que tanto te fez bem, mas que, à segunda decepção, perdeu seu encanto.
A verdade é que somos excepcionalmente apegados. Esquecemo-nos de que há mais de 7 bilhões de pessoas no mundo. Se você está aí, lendo esse texto, o mais provável é que já tenha cruzado o caminho de mais de meio milhão de pessoas. E, em matéria de probabilidades, meio milhão de pessoas abre uma boa margem para conhecer quem valha a pena. Não apenas uma ou duas pessoas, mas várias! Muitas, e mais ainda! Mas o apego, infelizmente, fala mais alto.
Outro agravante é o tão presente orgulho. Pode ser que a pessoa te decepcione quantas vezes forem e, ainda assim, não perca seu encanto. Mas, por orgulho (pode chamar de amor próprio, que é a mesma coisa), toma-se distância. Dá-se tempo e espaço. A poeira baixa. Mas reencontros sempre são ventosos (já repararam nisso? Os meus, pelo menos, sempre são!), e o vento pode muito bem levantar novamente a poeira que, tão penosamente, baixou. Aí é que a dor é muita. E, enquanto as expectativas existirem, a dor vai continuar existindo e, de decepção em decepção, aumentando.
O que fazer? Não ser um pessimista fodido tal qual eu! Nem, tampouco, um otimista. Ainda não ser um probabilista, porque nem os números são, de fato, confiáveis. Todos esses estados de espírito geram expectativas, que inevitavelmente geram decepções. Apenas viva, deixe as relações acontecerem por si, sem forçar. Não manipule e não se deixe manipular. Não minta e não se deixe ser passado para trás. Isso não te blinda contra a maldita da decepção, mas garanto por experiência (da época em que eu era mais disciplinado e colocava isso tudo em prática) que muito menores e menos numerosas serão as tristezas. Resta saber uma coisa: se me seguir, eu vou te decepcionar?
E é bem isso. O passado não nos assusta. A mágoa pode ainda estar lá, mas o que realmente machuca é a perspectiva do futuro. Um futuro desconhecido em que a probabilidade maior é estar sem a pessoa que tanto te fez bem, mas que, à segunda decepção, perdeu seu encanto.
A verdade é que somos excepcionalmente apegados. Esquecemo-nos de que há mais de 7 bilhões de pessoas no mundo. Se você está aí, lendo esse texto, o mais provável é que já tenha cruzado o caminho de mais de meio milhão de pessoas. E, em matéria de probabilidades, meio milhão de pessoas abre uma boa margem para conhecer quem valha a pena. Não apenas uma ou duas pessoas, mas várias! Muitas, e mais ainda! Mas o apego, infelizmente, fala mais alto.
Outro agravante é o tão presente orgulho. Pode ser que a pessoa te decepcione quantas vezes forem e, ainda assim, não perca seu encanto. Mas, por orgulho (pode chamar de amor próprio, que é a mesma coisa), toma-se distância. Dá-se tempo e espaço. A poeira baixa. Mas reencontros sempre são ventosos (já repararam nisso? Os meus, pelo menos, sempre são!), e o vento pode muito bem levantar novamente a poeira que, tão penosamente, baixou. Aí é que a dor é muita. E, enquanto as expectativas existirem, a dor vai continuar existindo e, de decepção em decepção, aumentando.
O que fazer? Não ser um pessimista fodido tal qual eu! Nem, tampouco, um otimista. Ainda não ser um probabilista, porque nem os números são, de fato, confiáveis. Todos esses estados de espírito geram expectativas, que inevitavelmente geram decepções. Apenas viva, deixe as relações acontecerem por si, sem forçar. Não manipule e não se deixe manipular. Não minta e não se deixe ser passado para trás. Isso não te blinda contra a maldita da decepção, mas garanto por experiência (da época em que eu era mais disciplinado e colocava isso tudo em prática) que muito menores e menos numerosas serão as tristezas. Resta saber uma coisa: se me seguir, eu vou te decepcionar?