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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

Li a pergunta "Quanto machuca se decepcionar mais de uma vez com a mesma pessoa?"

Respondi: "não há quantidade certa, mas é inversamente proporcional à capacidade que temos de ficar longe dessa pessoa. A dor não vem necessariamente da decepção, mas sim da dúvida 'e agora, o que será?'"...
E é bem isso. O passado não nos assusta. A mágoa pode ainda estar lá, mas o que realmente machuca é a perspectiva do futuro. Um futuro desconhecido em que a probabilidade maior é estar sem a pessoa que tanto te fez bem, mas que, à segunda decepção, perdeu seu encanto.
A verdade é que somos excepcionalmente apegados. Esquecemo-nos de que há mais de 7 bilhões de pessoas no mundo. Se você está aí, lendo esse texto, o mais provável é que já tenha cruzado o caminho de mais de meio milhão de pessoas. E, em matéria de probabilidades, meio milhão de pessoas abre uma boa margem para conhecer quem valha a pena. Não apenas uma ou duas pessoas, mas várias! Muitas, e mais ainda! Mas o apego, infelizmente, fala mais alto.
Outro agravante é o tão presente orgulho. Pode ser que a pessoa te decepcione quantas vezes forem e, ainda assim, não perca seu encanto. Mas, por orgulho (pode chamar de amor próprio, que é a mesma coisa), toma-se distância. Dá-se tempo e espaço. A poeira baixa. Mas reencontros sempre são ventosos (já repararam nisso? Os meus, pelo menos, sempre são!), e o vento pode muito bem levantar novamente a poeira que, tão penosamente, baixou. Aí é que a dor é muita. E, enquanto as expectativas existirem, a dor vai continuar existindo e, de decepção em decepção, aumentando.

O que fazer? Não ser um pessimista fodido tal qual eu! Nem, tampouco, um otimista. Ainda não ser um probabilista, porque nem os números são, de fato, confiáveis. Todos esses estados de espírito geram expectativas, que inevitavelmente geram decepções. Apenas viva, deixe as relações acontecerem por si, sem forçar. Não manipule e não se deixe manipular. Não minta e não se deixe ser passado para trás. Isso não te blinda contra a maldita da decepção, mas garanto por experiência (da época em que eu era mais disciplinado e colocava isso tudo em prática) que muito menores e menos numerosas serão as tristezas. Resta saber uma coisa: se me seguir, eu vou te decepcionar?

Só pra expressar a minha indignação cada vez maior

Não preciso nem comentar nada. Só sei que isso atrasou os meus estudos, algo imperdoável! Eu precisava de 500 para receber o diploma do Ensino Médio e começar o Curso Técnico de Informática para Internet. Eis o que segue:

Prezado participante,
Apresentamos o seu desempenho na prova de Redação do Enem 2012.
Nosso objetivo é fornecer subsídios pedagógicos quanto à sua atuação em cada uma das competências.
Sua pontuação em cada competência pode variar de 0 a 200 pontos.

COMPETÊNCIA 1 Demonstrar domínio da norma da língua escrita.
Sua nota nessa competência foi: 80.0
Você atingiu 40% da Competência 1, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante demonstra domínio mediano da norma padrão, apresentando grande quantidade de desvios gramaticais e de convenções da escrita graves ou gravíssimos, além da presença de marcas de oralidade. Assim, há certos desvios graves que ocorrem em várias partes do texto, revelando que muitos aspectos importantes da norma padrão ainda não foram incorporados aos seus hábitos linguísticos. O participante que realizar muitos desvios graves, mas que apresentar estruturas sintáticas com certa organização, receberá essa pontuação.


COMPETÊNCIA 2 Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo.
Sua nota nessa competência foi: 100.0
Você atingiu 50% da Competência 2, atendendo parcialmente aos critérios definidos a seguir. O participante desenvolve de forma adequada o tema. Desenvolve uma argumentação previsível e apresenta domínio adequado do tipo textual dissertativo-argumentativo, embora se detenha mais no caráter dissertativo do que nos aspectos da estruturação argumentativa. Desenvolve ideias com pouco avanço em relação ao senso comum.


COMPETÊNCIA 3 Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.
Sua nota nessa competência foi: 100.0
Você atingiu 50% da Competência 3, atendendo parcialmente aos critérios definidos a seguir. O participante apresenta informações, fatos, opiniões e argumentos pertinentes ao tema proposto, porém os organiza e os relaciona de forma pouco consistente, em defesa de seu ponto de vista. As informações são aleatórias e desconectadas entre si, embora relacionadas ao tema. O texto revela pouca articulação entre os argumentos.


COMPETÊNCIA 4 Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.
Sua nota nessa competência foi: 80.0
Você atingiu 40% da Competência 4, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante articula as partes do texto, porém com muitas inadequações na utilização dos recursos coesivos. Esta pontuação será atribuída ao participante que demonstrar pouco domínio dos recursos coesivos.


COMPETÊNCIA 5 Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.
Sua nota nessa competência foi: 40.0
Você atingiu 20% da Competência 5, atendendo aos critérios definidos a seguir. O participante elabora proposta de intervenção tangencial ao tema ou subentendida no desenvolvimento da argumentação.

Nota Final Situação: Presente
Sua nota final foi: 400.0

A diferença entre o adulto e o adolescente

Ambos são livres. Ambos fazem o que querem fazer. O adulto, entretanto, já aprendeu que não há nada que não traga suas consequências. É por esse motivo que a adolescência é uma fase: as consequências vêm, independentemente do que é feito, e, já que água mole em pedra dura tanto bate até que fura, chega o tempo em que o adolescente aprende, e, com isso, cresce, tornando-se um adulto.
Porque ser adulto não é ter novas responsabilidades, trabalhar, etc. etc. etc. Ser adulto é agir com consciência de que o que se faz é benéfico, é medir as consequências pra que a felicidade e a vivência venham sem grandes prejuízos para si e para os outros.

E ainda tem gente que torna-se um adulto e depois resolve esquecer-se e voltar à adolescência... Vai entender?!

Um mau presságio

Eu não sei o que fazer. Eu tô carente, triste, meio decepcionado, até... Eu tô completamente desnorteado. Tô sozinho, apesar de tantos que me cercam e fazem bem. Sozinho porque não tô com ela.
Toda vez que acontece algo assim, é a mesma novela. Mas dessa vez é diferente. É muito mais intenso. Eu me sintonizei nela, e ela, em outras coisas. Eu me sinto abandonado, e, nessas horas, eu que sou o chato, o grudento.
Eu não sei o que fazer. Não tô conseguindo nem ao menos parar e assistir Across the Universe, o que sempre põe minha cabeça no lugar. Não me concentro em nada. Não consigo digerir. Tenho pensamentos suicidas. Tenho medo, muito medo. Eu tô cagado, aterrorizado. Só quero que essa porra toda passe logo.
E, aconteça o que acontecer, quero que ela saiba que eu a amo. Sempre, e pra sempre.