Torcida
Mesmo antes de nascer, muita gente já torcia por mim.
Meus pais, avós, tios, primos; Todos torciam pela minha chegada.
Torciam para que eu tivesse uma vida tranquila, para que eu lutasse, vencesse, conquistasse.
Torciam pela minha infância.
Torciam para que eu brincasse, aprendesse, amadurecesse.
Me ensinaram a torcer junto.
Torci por times, por brincadeiras, por brinquedos, por passeios.
Torci por carinho, torci por afeto.
E segui torcendo, agora pela escola:
Torcia por bons colegas, bons professores, boas tarefas.
Torcia para que a professora me deixasse calcular de cabeça, e para que não me fizessem ser igual a todo o mundo.
Mas muitos também torciam contra mim, torciam para que eu fosse sempre um produto midiático.
E eu só torcia para chegar em casa, ler e brincar.
Torcia para que o tempo acelerasse, para que eu tivesse mais idade, para que eu ganhasse mais liberdade.
Depois, torcia por bons feitos e reconhecimento, torcia por boas companhias, torcia para "achar meu canto".
Torci por espaço, torci contra o tempo, torci pelo amor e, confesso, já torci pela guerra.
Hoje, torço para que o amor continue forte, e não só na minha vida.
Torço pelas pessoas que não têm as boas condições que eu tenho. Torço por aquelas que não têm nenhuma.
Torço por bons resultados na escola e no estágio.
Torço por bons contatos, por crescimentos e aprendizados válidos.
Torço pela família despedaçada.
Torço, também, pela minha nova família.
Torço pela liberdade, e não minha, mas daquela a quem eu tanto amo.
Torço por mim, torço por nós, torço por ela.
Torço por ti, e por todo o mundo.
Porque, por mais impossível que seja conquistar tudo, sem torcida, só se conquista o nada.
(Texto feito para a disciplina de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, a pedido da profª Elíria Poersch, baseando-se no texto "Torcida" do Sr. Drummond de Andrade)
Meus pais, avós, tios, primos; Todos torciam pela minha chegada.
Torciam para que eu tivesse uma vida tranquila, para que eu lutasse, vencesse, conquistasse.
Torciam pela minha infância.
Torciam para que eu brincasse, aprendesse, amadurecesse.
Me ensinaram a torcer junto.
Torci por times, por brincadeiras, por brinquedos, por passeios.
Torci por carinho, torci por afeto.
E segui torcendo, agora pela escola:
Torcia por bons colegas, bons professores, boas tarefas.
Torcia para que a professora me deixasse calcular de cabeça, e para que não me fizessem ser igual a todo o mundo.
Mas muitos também torciam contra mim, torciam para que eu fosse sempre um produto midiático.
E eu só torcia para chegar em casa, ler e brincar.
Torcia para que o tempo acelerasse, para que eu tivesse mais idade, para que eu ganhasse mais liberdade.
Depois, torcia por bons feitos e reconhecimento, torcia por boas companhias, torcia para "achar meu canto".
Torci por espaço, torci contra o tempo, torci pelo amor e, confesso, já torci pela guerra.
Hoje, torço para que o amor continue forte, e não só na minha vida.
Torço pelas pessoas que não têm as boas condições que eu tenho. Torço por aquelas que não têm nenhuma.
Torço por bons resultados na escola e no estágio.
Torço por bons contatos, por crescimentos e aprendizados válidos.
Torço pela família despedaçada.
Torço, também, pela minha nova família.
Torço pela liberdade, e não minha, mas daquela a quem eu tanto amo.
Torço por mim, torço por nós, torço por ela.
Torço por ti, e por todo o mundo.
Porque, por mais impossível que seja conquistar tudo, sem torcida, só se conquista o nada.
(Texto feito para a disciplina de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira, a pedido da profª Elíria Poersch, baseando-se no texto "Torcida" do Sr. Drummond de Andrade)