Banal? Por que não?

Fiz hoje a prova do primeiro dia do ENEM 2014. Peguei o caderno rosa, e uma coisa muito me intrigou:
A frase que deveria ser transcrita era "espalhe que o amor não é banal".
Oras, mas, não é banal?
E porque não haveria de ser?
Banal é ruim?
Quem disse?
E por que espalhar?

Sei que pra muita gente não é nada banal amar. Há gente que não sabe, não descobriu como é. Mas o amor está lá, sempre rodeando.
Não sei como é pra vocês, mas, na minha concepção de mundo ideal, o amor é tão banal quanto respirar: deve ser vivido e sentido a cada momento, consciente ou inconscientemente, rasa ou profundamente, em diferentes graus de quantidade, intensidade, velocidade e qualidade.

(E pra quem negar com o argumento "ah, Lawisch, mas tu é suspeito pra falar, tu tá amando!", fica aqui o questionamento: quando eu não estou? Só está diferente em quantidade, intensidade, velocidade e qualidade!)

Enfim, não consigo uma estrutura coesa hoje, mas quero que fique a ideia: amem e permitam ser amados. Não esperem ser correspondidos, mas rejubilem-se quando forem. Apenas amem, sejam felizes e melhorem o mundo.

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